O PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)

O PERÍODO REGENCIAL FOI O MOMENTO EM QUE O BRASIL PASSOU A SER GOVERNADO, PROVISORIAMENTE POR REGENTES, O OBJETIVO ERA MANTER A ORDEM NO PAÍS ATÉ A MAIORIDADE DO IMPERADOR. MAS ALGO ACABOU NÃO DANDO CERTO…

No ano de 1831, D. Pedro I abdicou do trono deixando seu filho Pedro de Alcântara, com apenas 5 anos de idade no Brasil. Conforme a Constituição do Brasil neste período (a Constituição da Mandioca de 1824) o país deveria ser governado por três regentes, denominada como Regência Trina, enquanto Pedro não atingisse, a sua maioridade, ou seja, 18 anos.

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REGÊNCIA TRINA PROVISÓRIA (1831)

Formaram-se então dois grupos políticos, o Progressista e o Regressista. Eles passaram a disputar o poder. Inicialmente ocorreu o período da Regência Trina Provisória, formada por Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, José Joaquim Carneiro de Campos e Francisco de Lima e Silva e que durou aproximadamente 3meses, neste momento foram tomadas algumas medidas para colocar em prática esta nova fase da história do Brasil, entre elas podemos citar, a suspensão do uso do Poder Moderador (de uso exclusivo do imperador) e convocação dos deputados e senadores para elegerem a Regência Trina Permanente.

REGÊNCIA TRINA PERMANENTE (1831 – 1835)

Após reunir deputados e senadores, a Assembleia elegeu a Regência Trina Permanente em 17/07/1831 formada por Francisco Lima e Silva, João Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho. Devido a inúmeros desentendimentos entre os congressistas e as rebeliões regências que eclodiram neste período a forma de governo da regência trina se tornou insustentável com isso foi necessário mudar a forma de governo.

REGÊNCIA UNA DO PADRE FEIJÓ (1835 – 1837)

PADRE FEIJÓ

Com o ato adicional do ano de 1834, a regência seria exercida por uma pessoa, com um mandato de 4 anos. Deixava de ser Regência Trina, para ser Regência Una. De acordo com este ato, eleições foram realizadas para a escolha do primeiro Regente Uno. O vencedor foi o padre Diogo Antônio Feijó, do grupo político dos progressistas. Feijó sofreu uma dura oposição dos regressistas, que o acusavam de não conseguir impor ordem no país, consequentemente não pondo fim as rebeliões regências que haviam eclodido pelo Brasil. Quando faltavam 2 anos para terminar seu mandato, o padre Feijó renunciou ao cargo. A regência foi posteriormente entregue a Pedro de Araújo Lima, que representava os regressistas.

REGÊNCIA UNA ARAÚJO LIMA (1837 – 1840)

ARAÚJO LIMA

Ao assumir o poder, Araújo Lima montou um ministério composto só de políticos conservadores. Havia uma decisão do governo de usar toda a violência contra as revoltas. Mas, pouco foi feito por Araújo Lima, pois em 1840, D. Pedro II deu o Golpe da Maioridade e assumiu o poder antes de completar os 18 anos de idade.

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