A Sociedade do Egito Antigo pertenceu ao grupo das Sociedades Hidráulicas, ou também conhecidas como povos da Antiguidade Oriental, fizeram parte deste grupo, além do povo do Egito, os povos Mesopotâmicos, os povos Fenícios e também os povos Hebreus.
Em relação a formação da sociedade do Egito encontramos no topo o Faraó e sua família, abaixo a classe sacerdotal (religiosos) e a nobreza, abaixo estão os funcionários (cobradores de impostos e escribas) e por último os artesãos e camponeses.
O SURGIMENTO DO EGITO ANTIGO
A aproximadamente 5 mil anos, surgiu no norte da África, e na região do Oriente Médio os povos que formariam as denominadas Sociedades Hidráulicas estes povos desenvolveram-se as margens dos rios da região;
A produção agrícola, bastante difícil de ser realizada devido ao clima seco e desértico da região, onde a água era obtida através de açudes e de canais de irrigação, comuns no Egito Antigo as margens do rio Nilo;
O Rio Nilo apresentava um sistema em que, podemos perceber um grande aumento do seu volume no mês de julho o que provoca depósitos nas margens do rio, dando origem ao húmus, que fertiliza de forma natural o solo, foi a partir deste comportamento do rio Nilo que se formou a sociedade que deu origem ao Egito Antigo.
O PERÍODO PRÉ DINÁSTICO: A FORMAÇÃO DO EGITO
Podemos dividir a história do
Egito Antigo em períodos, o primeiro desses é o período pré-dinástico, ou seja,
o período de formação do Egito Antigo nele podemos perceber a formação dos
nomos, que são pequenas unidades (comunidades) chefiados por um líder, que são
denominados como nomarcas;
Esses nomos surgem a partir do momento em que surgiu a ideia de um líder para o grupo e deixa de existir o trabalho coletivo dando lugar a uma forma de trabalho familiar, com o crescimento dos nomos, começaram a ocorrer lutas entre eles, o nomos mais fracos acabaram sendo anexados pelos nomos mais fortes, devido o represamento da água, que passou a ser usado como forma de submissão;
Após diversas anexações entre os nomos, formou-se dois reinos, um ao sul e outro ao norte, denominados como Alto e Baixo Egito. Por volta de 3200 a.C. o rei do sul, Menés, venceu o norte e unificou o Egito. A capital passou a ser Ténis, Menés tornou-se o Primeiro Faraó.
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O PERÍODO DO ANTIGO IMPÉRIO (3200 a 2200 a.C.)
Durante um período de aproximadamente mil anos, os sucessores do Faraó ficaram no poder, o Faraó se torna o personagem mais importan
te da sociedade do Egito Antigo, sendo considerado a encarnação do Deus Rá (o Sol). O Faraó acumulava duas formas de poder diferentes, o poder administrativo e também o poder religioso. Neste período também percebemos o crescimento das classes, dos sacerdotes (auxiliavam na religião) e nobreza, que ocupavam os cargos administrativos no Egito Antigo.
O PERÍODO DO MÉDIO IMPÉRIO (2000 a 1750 a.C.)
Com o surgimento de uma nova dinastia e também uma nova capital (Tebas), o Egito entra em um período de crescimento e aumento populacional em direção a região sul;
A economia se enquadrava no denominado modo de produção asiática, as terras, as sementes e também os meios de produção pertenciam ao Estado, ou seja, o Faraó, a população entrava com o trabalho, e após a colheita pagavam impostos (parte da produção era direcionado ao governo), não havia a ideia de propriedade privada;
O PERÍODO DO NOVO IMPÉRIO (1580 a 1085 a.C.)
Essa foi a fase de grande poder militar e expansão da sociedade egípcia. O faraó Amenófis IV, foi responsável por uma revolução religiosa, colocando em prática pela primeira vez o monoteísmo no Egito, ou seja, a crença em um único Deus.
O faraó substituiu o deus Amon-Rá, pelo Deus Aton, isto tinha como principal objetivo diminuir o poder dos sacerdotes, que tentaram tomar o poder, do Faraó. Devido a essa mudança o próprio faraó passou a denominar-se como Aquenaton.
Com a entrada de um novo faraó, Tutancaton retornou o culto ao deus Amon-Rá e consequentemente ao politeísmo, este faraó passou a denominar-se como Tutancamon. Quem toma o poder é a dinastia de Ramsés II, esse foi um período esplendoroso e de luxo, ocorreram grandes construções, de templos, palácios;
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O PERÍODO DO RENASCIMENTO SAÍTA (663 a 525 a.C.)
O faraó egípcio conhecido como Psamético I expulsou os povos Assírios após um período de invasão e instalou a capital do Egito na cidade de Sais, mas, mesmo com uma pequena recuperação, a ruína egípcia era certa e isso é explicado por diversos motivos (gastos excessivos, crises internas, disputas de poder, inúmeras invasões entre outros fatores). Com lutas sangrentas entre as classes sociais dos nobres e dos camponeses, inúmeras invasões estrangeiras entre eles podemos citar (os Persas 525 a.C., os Macedônios 332 a.C. e os Romanos 30 d.C). A partir deste momento ocorreu a tomada da civilização egípcia pelo exército romano no ano de 30 d.C.
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