Desde os primeiros anos da chegada dos portugueses no Brasil, ainda durante o século XVI, um dos principais desejos dos colonizadores lusos era encontrar ouro. Este encontro tão esperado só iria acontecer no século XVIII, pelas mãos dos Bandeirantes.
Após os Bandeirantes terem descoberto as primeiras minas de ouro, o rei de Portugal foi responsável por organizar seu processo de extração. Bastante interessados nesta fonte de lucros, muito aguardada pelos lusos por quase dois séculos, eles começaram a cobrar diversos impostos, entre eles o quinto.
Este imposto cobrado pela coroa portuguesa e que correspondia a 20% de todo ouro encontrado na colônia. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição. A descoberta de ouro e o início da exploração das minas nas regiões auríferas provocou uma verdadeira “corrida do ouro” para estas regiões, milhares de pessoas se deslocaram de outras regiões do Brasil e até mesmo da Europa, para poderem explorar a sua parcela do ouro da colônia.
Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões partiram em busca do sonho de ficar rico. O trabalho dos tropeiros foi de fundamental importância, pois eram eles os responsáveis pelo abastecimento de animais de carga, alimentos e outros mantimentos que não eram produzidos nas regiões mineradoras.
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Desenvolvimento urbano nas cidades de Minas Gerais: Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou nestas regiões. Neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil: Aleijadinho, suas obras estão expostas até hoje na região mineradora do Brasil. Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado de trabalho, surgiu também a primeira classe média do país, com inúmeros profissionais liberais, como médicos e advogados por exemplo.
Diversas igrejas foram erguidas em cidades da região como Vila Rica (atual Ouro Preto), Diamantina e Mariana. Para acompanhar o desenvolvimento da região sudeste, a capital do país foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.
